quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Os Mensageiros da Morte


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Certo dia, a morte veio ao mundo para buscar um gigante. No entanto, ao encontrá-la, ele não aceitou ser ceifado e ambos partiram para uma briga. A morte foi espancado pelos colossais golpes do gigante, que fugiu para longe depois de vencer a briga.

Caída no chão, a morte foi socorrida por um jovem rapaz que caminhava por perto e correu ao seu encontro quando a viu naquele estado. Grata ao jovem rapaz pela gentileza que ofereceu a ela, a morte lhe faz uma promessa: embora não pudesse poupá-lo, quando sua hora chegasse, ela enviaria mensageiros para avisá-lo de antemão que o fim estaria próximo.

Muitos anos depois, o mesmo homem é pego de surpresa ao encontrar a morte, vindo buscá-lo. Ele imediatamente a acusa de não ter cumprido com sua promessa, pois não havia enviado mensageiro algum antes de sua chegada. A morte, por sua vez, explica que havia enviado seus mensageiros: a doença, os sinais de envelhecimento e o sono. Após a explicação, o homem compreende e permite que a morte o leve sem objeção.

sábado, 14 de outubro de 2017

Macbeth


O meio teatral é terrivelmente supersticioso, e nenhuma outra peça está rodeada de uma nuvem tão negra de superstição e lenda como Macbeth, de Shakespeare. A tal ponto que é muito frequente, no meio teatral britânico, que nem o nome lhe seja pronunciado. Diz-se apenas “the Scottish play” (Aquela peça escocêsa), e toda a gente sabe do que se fala. Dizem que atrai azar, muito azar, dizer a palavra Macbeth dentro de um teatro (não sendo no texto de uma peça), quem a pronunciar tem de proceder a um ritual de purificação, ou exorcismo, como preferirem (sair do teatro, de costas, cuspir no chão e solicitar a re-entrada ao teatro). As histórias de acidentes graves relacionados com a peça são incontáveis.

Conta-se que, em 1606, o menino que interpretava Lady M. morreu durante uma das primeiras apresentações da peça. Apesar de ninguém saber se houve mesmo o incidente, o boato se espalhou e nutriu a crença de que infortúnios acompanham o espetáculo. Coincidência ou não, ao longo dos séculos, registraram-se inusitados contratempos em diversas montagens.

Em 1992 Antonio Fagundes a protagonizava. O Teatro Arthur Rubinstein, do clube paulistano A Hebraica, abrigou a trama e… pegou fogo! O incêndio começou à tarde, nas coxias, pouco antes de o elenco chegar. Ninguém se feriu. Quando a montagem viajou para Santos (SP), houve nova surpresa: um refletor despencou do teto e quase acertou Fagundes, que estava solitário em cena.

sexta-feira, 31 de março de 2017

A Ilha das Bonecas


A Ilha das Bonecas está localizada no México e fica a 20Km da capital federal. Apesar de haver tantos lugares magníficos de se visitar no México, é essa ilha que chama a atenção de muitos turistas. Sua história é muito conhecida pelo México e, com o tempo, se espalhou pelo mundo, atraindo mais e mais curiosos. Isso se dá porque a ilha assusta muito as pessoas, pois há uma lenda sobre ela.

Durante mais de 25 anos, a Ilha foi habitada por apenas uma pessoa. O morador era Don Julián de Santana Barrera. Diz-se que, certo dia, Don Julián encontrou o cadáver de uma garota que morreu afogada num dos canais da ilha. Após isso, ele começou a ouvir gritos, choros e vozes, que se prolongavam num lamento constante.

Crendo ele que esses sons surreais eram do sofrimento do espírito da garota e assustado, Don Julián espalhou várias bonecas pela ilha para tentar acalmar o espirito da pobre garotinha. Todos os dias, ele espalhava mais e mais bonecas. Hoje, o local conta com milhares de bonecas por todos os lugares da ilha, o que intriga as pessoas que a visitam.

Em 2001, Don Julián levou um de seus sobrinhos para pescar em um dos canais da ilha. Ele contou-lhe a história de que, antigamente, uma sereia que insistia em levá-lo, mas ele nunca foi com ela. Não muito tempo depois, seu sobrinho o encontrou morto nas mesmas águas que tanto temia.

O lugar, então, ficou marcado pelas tragédias misteriosas e foi batizado de "Ilha das Bonecas", pela quantidade enorme de bonecas espalhadas pela ilha. O cenário com todas aquelas bonecas, de todos os tipos, sujas, algumas mutiladas, penduradas em árvores... torna a ilha um cenário macabro e deixa o mistério da lenda em aberto.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Teke Teke


Não se sabe o nome da assombração nem muitas informações a seu respeito. Tudo o que se tem conhecimento é que uma simpática moça caiu nos trilhos do metrô (ou pulou, existem várias versões) e foi cortada pela metade pelo trem. Porém, ela nunca se livrou da mágoa e raiva que sentiu por isso.

Então, mesmo sem as pernas, ela move o seu tronco rapidamente pelas ruas à procura de vingança. Se você for azarado o suficiente, ela pode cortá-lo ao meio com uma foice que arrasta consigo. “Teke teke teke” é o som que ela faz ao mover-se usando apenas os seus cotovelos.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Os Leões de Tsavo


o final do século XIX, mais especificamente em março de 1898, ingleses iniciaram a construção de uma ferrovia sobre o rio Tsavo, no Quênia. O engenheiro coronel John Henry Patterson (1865 - 1947) foi contratado para liderar a construção.A construção parecia que seria tranquila, mas, após a chegada do engenheiro, uma série de mortes se iniciaram na região. Os responsáveis pelas mortes eram dois leões, os quais foram chamados de Sombra e Escuridão.

Durante aproximadamente 9 meses, quase todas as noites, homens eram arrastados de suas tendas e devorados de forma feroz pelos leões de Tsavo. Não demorou para o pânico se instaurar na região. Os trabalhadores tentaram se proteger dos ataques dos leões de várias formas, que incluíram a construção  de cercas de espinho ao redor do acampamento e grandes fogueiras para espantar os bichos. O toque de recolher era bastante rigoroso. Mas, ainda assim, os ataques não cessaram e as obras tiveram que ser suspensas, pois os trabalhadores passaram a abandonar o trabalho com medo de acabar sendo a próxima vítima dos leões de Tsavo.

Os trabalhadores da obra que presenciaram os ataques dos felinos testemunharam que os leões eram espécies de demônios. Isso se deve ao comportamento dos animais, que atacavam sempre com uma estratégia e de forma coordenada. Estima-se que, durante os nove meses, os leões de Tsavo teriam atacado e matado aproximadamente 140 pessoas. Contudo, registros históricos sugerem que apenas 30 mortes estavam envolvidas com os animais.

O coronel Patterson considerou uma questão de honra capturar e matar os leões que lhe causaram tantos problemas. Como ele era um caçador experiente, iniciou a caçada e, meses depois, conseguiu matar o primeiro leão, mais precisamente no dia 9 de Dezembro de 1898. O segundo leão foi morto 20 dias depois. Ambos os leões eram machos, sem juba e anormalmente grandes quando comparados com os outros. Patterson foi aclamado como herói após a morte dos animais e as obras puderam ser retomadas. A construção foi concluída em 1899.

Sombra e Escuridão estão empalhados na exposição permanente no Museu Field de História Natural, em Chicago (imagem acima).

Halloween


O Halloween (também conhecido como Dia das Bruxas) é uma celebração que ocorre todos os anos em vários países do mundo. Hoje em dia ele não tem muita semelhança com as festas que deram origem ao feriado. Pessoas saem de suas casas fantasiadas das mais diversas criaturas. Mas muito mais que uma simples festa à fantasia, o Halloween é uma celebração aos mortos.

Muitos são os que dizem que o Halloween não é comemorado no dia 31 de Outubro por acaso. Acredita-se que é nesse dia em que o manto entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos fica mais frágil. Dizem que é o dia do ano em que mais ocorrem aparições de espíritos. Há quem diga que nesse dia, os espíritos costumam voltar para visitar seus antigos lares e seus amigos e familiares ainda vivos.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Cabeça de Vaca


Reza a lenda que, certo dia, durante uma excursão escolar, já dentro do ônibus de viagem, um professor começou a contar histórias de terror para entreter os seus alunos. Todos ouviam atentamente, sem interrompê-lo. Porém, quando ele começou a contar uma história chamada “Cabeça de Vaca”, os estudantes dispararam a gritar, implorando para que o professor parasse. Mas o professor estava em uma espécie de transe e não conseguiu parar de contar a história. Quando ele voltou a si, tanto o motorista do ônibus como todos os alunos desmaiaram e espumavam pela boca. Não se sabe o conteúdo dessa história, mas alguns alunos não conseguiam parar de suar e ter calafrios e morreram alguns dias depois, bem como o professor e o motorista.

Leviatã


O Leviatã é uma criatura que teve várias interpretações ao longo da história. Geralmente, é visto como uma criatura de grandes proporções, com aspecto de monstro marinho, ou crocodilo, ou a mistura de outros animais. Durante a Idade Média, a Igreja Católica o considerou como a representação do quinto pecado capital: a inveja. Também foi tratado como um dos sete príncipes infernais. E o livro de Jó o apresenta como o pior dos monstros marinhos.

Num diálogo entre Deus e Jó, o próprio Deus disse: "ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror? Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre".

Squonk


O Squonk é uma criatura lendária e dizem que ele habita as florestas de Tsuga, a norte da Pennsylvania. A lenda diz que o Squonk é provavelmente a criatura mais feia que existe. Devido a suas deformidades, ele passa a vida escondendo-se de todos os outros seres vivos que existem para que não vejam o quão feio ele é. Além disso, ele é triste e solitário. Passa sua vida inteira chorando. Há quem diga que seja uma espécie de animal não catalogada ainda, muitas pessoas dizem já ter visto um. Caçadores o buscam frequentemente e dizem que não é tão difícil encontrá-lo, já que ele deixa um rastro de lágrimas por onde vai. Porém, se o Squonk é encurralado, ele se dissolve nas próprias lágrimas, desaparecendo. Ninguém sabe ao certo qual é a aparência do Squonk e, por ser tão feio, ninguém que tenha visto consegue descrevê-lo corretamente.

sábado, 1 de outubro de 2016

Loira do Banheiro


A Loira do Banheiro é uma lenda bastante conhecida no Brasil. Ela conta a história de uma garota de colegial que costumava matar aula sempre que podia. Ela costumava ir ao banheiro ficar lá passando o tempo para não ter que aguentar assistir às aulas que achava tão chatas. Além disso, há quem diga que ela era uma garota muito vaidosa, sempre preocupada com a beleza.

Eis que, um dia, ela estava no banheiro, como sempre, matando aula, quando, de repente, por descuido, escorregou e bateu a cabeça na porcelana de uma das privadas, vindo a falecer com o golpe. E, então, ela se tornou a Loira do Banheiro. Um espírito inquieto, sem paz, que tortura e mata pessoas.

Para invocá-la, deve-se estar dentro de um banheiro e seguir o ritual de dar descarga três vezes e chamar o nome dela três vezes também. Dizem que, além de matar quem a invocou, ela passa a assombrar o banheiro em que foi invocada. E, invocada numa escola, ela passa a matar qualquer aluno que esteja no banheiro só para matar aula.

A lenda da Loira do Banheiro teve origem da lenda da Blood Mary, mas, ao contrário da lenda da Blood Mary, a lenda da Loira do Banheiro não ensina nenhuma forma de mandá-la embora.