domingo, 13 de março de 2016

A Marca em forma de "M" na mão das pessoas


Após um longo estudo, foi publicado no site “Cuisine and Health” que as pessoas que têm a letra "M" na palma da mão são pessoas muito especiais, que nasceram para transformar o mundo de alguma forma.

Segundo o estudo, quem possui o ”M” na palma da mão é especialmente talentoso, possui grande poder de intuição e tem um espírito empreendedor. As pessoas com o ”M” na palma da mão não são do tipo que se encontram facilmente, ou sempre.

E elas detestam ser enganadas! Devido aos elevados níveis de intuição elas sempre vão saber se você mentir ou tentar enganá-las. Principalmente as mulheres que têm a letra M na palma da mão , que tem uma intuição muito mais forte do que a dos homens.

ATENÇÃO: Nunca tente enganar uma pessoa que possui esta característica. É sério! Pessoas com o ‘M’ tem os poderes necessários para fazer todas as mudanças que elas precisam na vida. Por isso, é vital que aproveitem todas as oportunidades que surgirem.

sexta-feira, 4 de março de 2016

A Mula Sem Cabeça


A mula-sem-cabeça é uma lenda do folclore brasileiro. Acredita-se que, quando uma mulher mantém uma relação amorosa com um padre ou mesmo comete algum pecado com o pensamento em um padre, essa mulher é amaldiçoada a se transformar na criatura em noites de lua cheia e a vagar por aí assustando as pessoas, relinchando e galopando de forma a se ouvir seus barulhos de muito distante.

Algumas pessoas já afirmaram ter visto a tal criatura na mata. Dizem que ela só aparece durante a noite e sempre a descrevem como uma mula de pelos marrons ou pretos, sem cabeça e que, no lugar desta, há uma enorme chama de fogo, a qual ela usa para matar queimado quem quer que cruze o seu caminho.

Diz-se também que há duas formas de desfazer a maldição: a primeiro consiste em tirar o cabresto da mula e a segunda em tirá-la sangue com um alfinete ou um pedaço de madeira, ambos virgens. Ao fazer isso, a criatura se transformaria de volta a sua forma original de mulher humana e apareceria despida e chorando arrependida por seus pecados.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Kwaku Anansi


Essa é uma lenda africana. Ela conta a história de Kwaku Anansi, uma criatura que era metade homem metade aranha que queria ter o poder de contar histórias para contá-las ao seu povo, pois, naquele tempo, não havia como contar histórias, já que todas elas pertenciam a Nyame, o deus do céu.

Certo dia, Kwaku teceu um teia de prata tão imensa que chegou a alcançar o céu e, por ela, Kwaku subiu até dar de encontro com Nyame. Quando Nyame ouviu que Kwaku queria suas histórias, ele riu, achando aquilo ridículo. Então, Nyame lhe disse:

- O preço de minhas histórias é que você me traga três oferendas. Eu quero que você me traga Obeso, o leopardo de dentes terríveis; Mmboro, os marimbondos que picam como fogo e Moatia, a fada que nenhum homem viu.

Nyame pensava que com um desafio tão grande, Kwaku iria desistir da ideia, mas Kwaku apenas lhe respondeu:

- Pagarei seu preço com prazer, ainda lhe trago Ianysiá, minha velha mãe, sexta filha de minha avó.

Novamente, Nyame riu e disse:

- Ora, Anansi, como pode um velho fraco que nem você, tão pequeno, tão pequeno, conseguir pagar o meu preço?

Mas Anansi nada respondeu. Ele apenas desceu por sua teia de prata que ia do céu à Terra e foi em busca dos pedidos de Nyame.

Kwaku foi para a selva, onde encontrou Obeso, o leopardo de dentes terríveis. Ao vê-lo, o leopardo logo disse:

- Aha! Anansi! Que bom vê-lo. Você chegou bem na hora para ser o meu almoço.

- O que tiver de ser será. - disse Kwaku - Mas primeiro vamos brincar do jogo de amarrar?

- Como se joga esse jogo? - perguntou o leopardo, que adorava jogos.

- Eu vou amarrar suas pernas e seus braços com cipós, depois eu desamarro e você me amarra. Quem amarrar mais rápido vence. - disse Kwaku.

- Muito bem! - rosnou o leopardo, que planejava devorar Kwaku depois que o amarrasse.

Então Kwaku amarrou Osebo pelos pés numa grande árvore e disse-lhe:

- Agora, Osebo, você está pronto para encontrar Nyame, o deus do céu.

Aí, Kwaku cortou uma folha de bananeira, encheu uma cabeça com água e seguiu rumo à casa de Mmboro. Ao chegar lá, derramou um pouco da água sobre si e o resto por cima da casa de Mmbora e gritou:

- Está chovendo! Está chovendo! Vocês não gostariam de entrar na minha cabaça para que a chuva não estrague suas asas?

- Muito obrigado, muito obrigado. - Zumbiam os marimbondos entrando na cabaça que Kwaku fechou rapidamente.

O homem aranha, então, pendurou a cabaça na árvore e disse:

- Agora, Mmboro, você está pronto para encontrar Nyame, o deus do céu.

Depois, Kwaku escupiu uma boneca de madeira, cobriu-a de cola totalmente e a pôs aos pés de um flamboyant, onde as fadas costumam dançar. À sua frente, colocou uma tigela de inhame assado, amarrou a ponto de um cipó na cabeça da boneca e foi se esconder atrás de um arbusto, segurando a outra ponta do cipó.

Minutos depois, chegou Moatia, a fada que nenhum homem viu. Ela veio dançando, dançando, dançando, como só as fadas africanas sabem dançar, até os pés do flamboyant. Lá, ela avistou a boneca e a tigela de inhame.

- Bebê de borracha, estou com tanta fome, poderia me dar um pouco do seu inhame? - pediu a fada.

Kwaku puxou o cipó, fazendo a cabeça da boneca acenar, afirmando para a fada. A fada, contente, comeu todo o inhame e depois agradeceu:

- Muito obrigada, bebê de borracha. - disse a fada, mas a boneca não respondeu e então a fada ameaçou - bebê de borracha, se você não me responder, eu vou te bater.

Como a boneca não respondeu, a fada deu-lhe um tapa, ficando com a mão grudada na boneca, que estava cheia de cola. E, como a boneca ainda não respondera nada, a fada, mais irritada ainda, falou:

- Bebê de borracha, se você não me responder, vou lhe dar outro tapa.

A boneca continuou sem responder e a fada deu-lhe outro tapa, ficando agora com as duas mãos grudadas. Depois, tentando se soltar, pôs o pé na boneca, ficando mais grudada ainda. Kwaku, então, saiu de trás do arbusto e carregou a fada até a grande árvore e, lá, lhe disse:

- Agora, Moatia, você está pronta para encontrar Nyame, o deus do céu.

Aí, Kwaku foi a casa de Ianysiá, sua velha mãe, e disse-lhe:

- Ianisiá, venha comigo, eu vou dá-la a Nayme, o deus do céu, em troca de suas histórias.

Depois, Kwaku teceu uma grande teia de prata em volta do leopardo, dos marimbondos e da fada e teceu outra teia de prata que ia do céu até o chão e subiu por ela carregando seus tesouros.

- Ave Nyame. - disse Kwaku - Aqui está o preço que você pediu por suas histórias: Osebo, o leopardo de dentes terríveis; Mmboro, os marimbondos que picam como o fogo e Moatia, a fada que nenhum homem viu. Ainda lhe trouxe Ianysiá, minha velha mãe, sexta filha de minha avó.

Nyame ficou surpreso e maravilhado com aquilo. Ele chamou todos de sua côrte e disse:

- O pequeno Anansi trouxe para mim o preço de minhas histórias. De hoje em diante e para sempre, todas as histórias pertencem a Anansi. Cantem em seu louvor.

Anansi, feliz, desceu por sua teia de prata com o baú das histórias e, ao abri-lo, elas se espalharam pelos quatro cantos do mundo.

O Inferno de Tomino


Essa é mais uma lenda japonesa. "O Inferno de Tomino" é um poema escrito por Yoomta Inuhiko e se encontra em um livro chamado "The Hearh Is Like A Rolling Stone". Também incluído na 27ª coletânea de poemas de Saizo Yaso, em 1919.

O Poema conta a história de Tomino, que, após morrer, foi enviado diretamente para o inferno. Porém, ele é um poema maldito. Conta-se que ele mata sem dó nem piedade qualquer um que ouse lê-lo em voz alta. Com muita sorte, a pessoa que leu o poema pode até não morrer, mas, assim mesmo, torna-se uma pessoa amaldiçoada e muitas coisas ruins irão acontecer em sua vida dali em diante.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Zeus e o amor


Segundo a mitologia grega, ao criar os seres humanos, Zeus os fez diferentes do que são hoje. Originalmente, as pessoas teriam nascido com quatro pernas, quatro braços e um rosto com duas faces. Porém, ao olhar para aquilo, Zeus temeu que aquelas criaturas ficassem fortes demais e pudessem se voltar contra os deuses por seu enorme poder, então ele as dividiu em duas partes e as separou pelo mundo. Ao separá-lo em duas metades, Zeus os sentenciou a procurar pela sua cara metade. Mais tarde, o sentimento de ausência pela falta da outra metade chamou-se carência ou mesmo amor. Então, até hoje, as pessoas buscam alguém para completá-las. Sentem-se incompletas, pois, na verdade, realmente estão assim. Suas cara-metades estão por aí.